Cloroquina existe desde 1946 é produzido no Brasil e de baixo custo.
O especialista em doenças infecciosas do Centro Médico Davis da Universidade da Califórnia, George Thompson, fazia parte da equipe que administrou remdesivir a uma norte-americana infetada com coronavírus
Cerca de 36 horas após ser internada, e os médicos acreditarem que a paciente não iria resistir, a mulher foi submetida a tratamentos com remdesivir. Um dia depois, a infetada acabou por reduzir a carga viral e a sua condição de saúde melhorou, segundo reporta o Daily Mail.
O remdesivir terá ainda sido administrado a 14 pessoas que estavam a bordo do cruzeiro Diamond Princess no Japão. Muitos dos pacientes submetidos ao tratamento com remdesivir estavam em estado crítico e acabaram por recuperar. O tempo de recuperação é menor do que os pacientes tratados com cloroquina, mas por ser um medicamento novo, ainda há efeitos colaterais e, por exemplo , não pode ser usado por mulheres grávidas
Remdesivir ainda está sob patente na norte-americana Gilead. Os testes clínicos começaram em 2015, e apesar de ter sido usado em dois surtos recentes de ebola, ainda não há resultados conclusivos.
O medicamento cloroquina (CQ) – mais especificamente, um derivado dela, a hidroxicloroquina (HCQ), sintetizada pela primeira vez em 1946 e 40% menos tóxica que a primeira, criada ainda nos anos 1930, é outro medicamento eficaz contra o vírus chines
A cloroquina foi um remédio amplamente usado no combate à malária – doença causada por parasitas do gênero Plasmodium e transmitida por mosquito. Com o tempo, novos fármacos contra ela foram descobertos, e a cloroquina ficou escanteada. Sua produção, porém, continua, inclusive sob versões genéricas
Na França 36 pacientes foram submetidos a doses diárias de Plaquenil, nome da marca do remédio de hidroxicloroquina e que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para tratar malária, artrite reumatoide e lúpus.
Após seis dias, 100% dos que estavam infectados testaram negativo para vírus chines Covid-19. Nos EUA, uma pesquisa da Universidade de Stanford testou uma combinação de hidroxicloroquina com azitromicina, um antinflamatório. De acordo com os cientistas, todos os 40 pacientes se livraram do vírus no mesmo intervalo de tempo.
Referências ; Superinteressante –FoxNews – CM Portugal –
Curvelo (MG) 20/03/2020 – 08:08h
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