Temos duas crises , uma na saúde e outra na economia. Medidas desproporcionais na saúde podem criar uma grande crise econômica.
Lockdown , traduzido como bloqueio é um protocolo de emergência que geralmente impede que pessoas ou informações saiam de uma área.
Foi adotado por governos estaduais no Brasil, retringimdo a livre movimentação das pessoas e impedindo a atividade econômica
Esta medida não é uma unanimidade.
O governo de Israel preferiu isolar somente os grupos de risco, veja:
https://www.youtube.com/watch?v=8cBwv17tJr8
Thomas Friedman, um dos colunistas mais influentes do mundo, diz que as lideranças políticas estão ouvindo o conselho de epidemiologistas sérios e especialistas em saúde pública. Ainda assim, ele diz que o mundo tem que ter cuidado com o “pensamento de grupo” e que até “pequenas escolhas erradas podem ter grandes consequências.”
Para ele, a questão é como podemos ser mais cirúrgicos na resposta ao vírus de forma a manter a letalidade baixa e ao mesmo tempo permitir que as pessoas voltem ao trabalho o mais cedo possível e com segurança.
A comunidade científica ainda não sabe exatamente qual é a taxa de mortalidade do coronavírus. As evidências disponíveis hoje indicam que a letalidade pode ser de 1% ou ainda menor.
“Se essa for a taxa verdadeira, paralisar o mundo todo com implicações financeiras e sociais potencialmente tremendas pode ser totalmente irracional. É como um elefante sendo atacado por um gato doméstico. Frustrado e tentando fugir do gato, o elefante acidentalmente pula do penhasco e morre.”
O lockdown “pode ser necessário para conter a transmissão comunitária, mas pode prejudicar a saúde de outras formas, custando vidas.”
A melhor ideia até agora veio do Dr. David Katz, diretor do Centro de Prevenção e Pesquisa da Universidade de Yale e um especialista em saúde pública e medicina preventiva.
Katz diz que o mundo tem que pivotar da estratégia de “interdição horizontal” que estamos empregando agora — restringindo o movimento e o comércio de toda a população, sem considerar a variância no risco de infecção severa — para uma estratégia mais “cirúrgica”, ou de “interdição vertical”.
“A abordagem cirúrgica e vertical focaria em proteger e isolar os que correm maior risco de morrer ou sofrer danos de longo prazo — isto é, os idosos, pessoas com doenças crônicas e com baixa imunidade — e tratar o resto da sociedade basicamente da mesma forma que sempre lidamos com ameaças mais familiares como a gripe.”
Katz sugere que o isolamento atual dure duas semanas, em vez de um período indefinido. Para os infectados, os sintomas aparecerão nesse período. “Aqueles que tiverem uma infecção sintomática devem se auto-isolar em seguida, com ou sem testes, que é exatamente o que fazemos com a gripe. Quem não estiver sintomático e fizer parte da população de baixo risco deveria voltar ao trabalho ou a escola depois daquelas duas semanas.”
Referência : Brazil Journal –
Curvelo (MG) 23/03/2020 – 21:17h
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