Plataforma digital censura documentário que trata de maneira isenta sobre o regime militar.
Na mesma semana em que artista reclamam que o governo Bolsonaro está censurando a cultura no Brasil, o portal educacional Brasil Paralelo continua com seu vídeo , de maior audiência no ano, ainda censurado pelo YouTube.
Os artista consideram censura o fato de o governo não querer patrocinar seus trabalhos. Não ha censura,pois não há proibição de conteúdo os artista podem buscar patrocínio privado – Veja aqui –
Censura é definida como:
Ação de controlar qualquer tipo de informação, geralmente através de repressão à imprensa.Restrição, alteração ou proibição imposta às obras que são submetidas a um exame oficial, sendo este definido por preceitos morais, religiosos ou políticos.Ação ou poder de recriminar, criticar ou repreender.Exame avaliativo que se faz com o propósito de conhecer as boas qualidades ou as imperfeições de algo ou de alguém, baseado-se numa teoria ou doutrina – Dicio –
Portanto, cortar patrocínio não é censura, mas o que o YouTube fez com o Brasil Paralelo no documentário – ” O Brasil entre armas e livros” – é por definição censura.
O Grupo Brasil Paralelo divulgou a seguinte nota em 11/11/2019:
NOTA DE ESCLARECIMENTO:
Há mais de um mês o documentário mais visto do ano está fora do ar. Em respeito aos nossos membros e todos que nos acompanham, resolvemos prestar esclarecimentos.
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O filme ‘1964 – O Brasil entre Armas e Livros’ foi uma produção lançada de forma gratuita. Por esse motivo, temos uma liberdade maior de trabalhar com material jornalístico. Em um único caso entre as centenas de fotos exibidas no documentário, confiamos no critério de seleção de duas revistas nacionais de ampla circulação e utilizamos a mesma foto que eles para retratar o período. Sentindo-se lesado, o autor da referida foto ajuizou uma ação contra nós, na qual requereu, dentre outros pedidos, que o vídeo fosse removido do Youtube. O Juiz da causa não acolheu tal pedido, todavia nós mesmos solicitamos, ao YouTube, a remoção da foto do documentário, buscando encerrar qualquer tipo de litígio.
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Ocorre que, passados quase 3 meses, o documentário (já sem a imagem citada) foi removido do ar indevidamente. Isto aconteceu porque o YouTube, por sua única e exclusiva vontade, e sem qualquer decisão judicial que o determinasse, simplesmente excluiu o vídeo do ar, mesmo após o problema ter sido resolvido.
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Tentamos contato direto com o Youtube por diversos meios para esclarecer o que havia ocorrido, entretanto não obtivemos nenhum tipo de resposta do Youtube.
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Como não havia motivos para que o vídeo fosse retirado do ar, entramos com um pedido judicial contra o YouTube para que o vídeo fosse recolocado no ar. Neste processo, obtivemos uma decisão judicial que determinava ao Youtube que o vídeo fosse colocado no ar. De forma paralela, o Youtube também recebeu a notificação oficial, expedida pelo Juiz do processo, para fins de informá-lo sobre a decisão. Isso aconteceu há mais de um mês, e desde então o YouTube está descumprindo essa decisão judicial.
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Nós aguardamos que o Youtube faça o que se espera de qualquer um: respeite as decisões judiciais e cumpra o determinado.
A direita esta sendo censurada em uma semana decisiva, Brasil Paralelo, Terça Livre, Claudia Wind e hoje Carlos Bolsonaro ( ainda se explicação) está fora das redes sociais.
Curvelo MG 12/11/2019 – 12:19 h
Referências linkadas no texto
- Prisão ilegal de Filipe G. Martins ganha repercussão nos Estados Unidos - 23 de setembro de 2024
- O Twitter (X) está liberado com VPN ? Entenda como os brasileiros estão fugindo da censura - 20 de setembro de 2024
- Após décadas temendo invasão dos EUA, militares perdem controle da Amazônia para o Foro de São Paulo - 20 de setembro de 2024
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