Facções criminosas brasileiras e cartéis de drogas da América Latina, ligadas ao Foro de São Paulo, aterrorizam a região amazônica. Homicídios na região é 38% superior à média nacional.
Durante anos, as Forças Armadas do Brasil mantiveram uma narrativa esquerdista baseada no temor de uma invasão dos Estados Unidos na Amazônia. Contudo, essa preocupação, que moldou boa parte de estudos de estratégia de defesa do país, parece ter dado lugar a uma nova e mais alarmante realidade: o avanço desenfreado das facções criminosas brasileiras e dos cartéis latino-americanos de drogas na região amazônica.
A Amazônia, vasto território conhecido por sua importância ambiental e pela riqueza de recursos naturais, agora se encontra sob a influência de grupos ligados ao tráfico de drogas. Esses grupos, que têm suas conexões com o Foro de São Paulo, atuam livremente em uma das áreas mais isoladas e estratégicas do Brasil.
A falta de controle efetivo sobre essa vasta região permitiu que facções criminosas nacionais e cartéis de países vizinhos, como Colômbia e Peru, estabelecessem rotas para o transporte de drogas e expandissem suas operações, utilizando a geografia complexa da Amazônia como escudo para suas atividades criminosas.
Amazônia se torna epicentro do crime organizado no Brasil
A região da Amazônia, tradicionalmente conhecida por sua biodiversidade e áreas isoladas, se transformou no novo foco de criminalidade e ações das organizações criminosas no Brasil. Dados recentes indicam que a taxa de homicídios na região é 38% superior à média nacional. Entre as 30 cidades mais violentas do país, 13 estão situadas na Amazônia, demonstrando um aumento expressivo na criminalidade no Norte.
Enquanto o Brasil, como um todo, registrou uma diminuição no número de homicídios entre 2020 e 2021, as capitais do Norte vivem uma realidade distinta. Manaus, Macapá, Boa Vista e Porto Velho são exemplos de cidades onde os crimes violentos têm aumentado consideravelmente, alimentados pela crescente atuação de facções criminosas que exploram a geografia remota da região para expandir suas operações.
Os militares brasileiros passaram décadas alimentando uma narrativa comunista, temendo uma invasão norte-americana na região. Nos dias de hoje, eles perderam o controle da Amazônia para as facções criminosas que atuam no Brasil, ONGs globalistas e para os cartéis de drogas da América Latina, ligados ao Foro de São Paulo.
Um dos fatores que agrava essa situação é a ineficiência dos órgãos de segurança federais no combate às ações do PCC, CV, cartéis do narcotráfico e outras organizações criminosas na região. Esse cenário se agrava ainda mais pela vasta extensão territorial da Amazônia, caracterizada por florestas densas e rios sinuosos. Essas condições dificultam a fiscalização e facilitam o tráfico de drogas e outros crimes. Facções utilizam as vias fluviais para transportar drogas provenientes de países vizinhos, como Colômbia e Peru, até cidades como Manaus, que servem como ponto de distribuição para outros estados e até para o exterior.
Além do transporte fluvial, o tráfico aéreo também é uma rota importante para as organizações criminosas. A chamada “tríplice fronteira”, entre Brasil, Colômbia e Peru, é uma zona de alta atividade ilícita. Nessa região, drogas e outros produtos ilegais são transferidos de aviões para barcos que navegam pelos rios da Bacia Amazônica, permitindo o escoamento para várias partes do Brasil e do mundo.
Os elevados índices de homicídios no Amazonas são um reflexo do fortalecimento das facções na região. O estado, que anteriormente ocupava uma posição secundária no ranking de violência no país, agora lidera as estatísticas de mortes violentas. Em 2021, o Amazonas registrou uma taxa de 38,6 homicídios por 100 mil habitantes, posicionando-se como um dos estados mais violentos do Brasil.
Com o aumento do tráfico de drogas e das facções criminosas, cidades do Norte, como Manaus, Macapá e Porto Velho, registram altos índices de violência, com homicídios até 38% superiores à média nacional.
Esse cenário gera preocupação sobre a expansão do crime organizado no Norte, uma vez que as facções parecem deslocar suas atividades das áreas mais desenvolvidas do Sudeste para regiões com menor infraestrutura e controle estatal.
Texto Revista Exilio de Allan dos Santos – para ajudar Terça Livre clique aqui
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