Medo de retaliações e da figura do ditador é comum em regimes de exceção.
Em recente entrevista à Rádio Gaúcha o Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, causou pânico ao repórter que não sabia como colocar as palavras. Visivelmente com medo e tomando cuidado com as palavras , o repórter perguntou como era para ele separar a função de Ministro e cidadão.Já que como Ministro ele poderia usar a interpretação da lei para atacar quem o atacou. Marco Aurélio se sentiu ofendido e disse que a pergunta poderia ser considerada injúria.
ouça o áudio :
Marco Aurélio é famoso por sua arrogância. E agora com as constantes violações das garantias fundamentais constitucionais pelo tribunal, esta levando pânico por onde vai.
Em novembro de 2019 por duas vezes seguidas ele criticou o descuido com o uso do pronome por advogados aos se referirem aos ministros em sessão plenária no tribunal por “vocês” .
Conforme a liturgia do tribunal, é necessário referir-se aos ministros como “vossas excelências”. No primeiro caso, Marco Aurélio simplesmente interrompeu o advogado e falou “para vocês”, com o intuito de chamar a atenção para o deslize. Na segunda vez, depois que a advogada usou o pronome “vocês”, Marco Aurélio se mostrou irritado e disse: “Presidente, novamente um advogado se dirige aos integrantes do tribunal como ‘vocês’! Há de se observar a liturgia. E é uma doutora, professora!”
A pauta da sessão era um recurso extraordinário que discute a constitucionalidade da inclusão do valor do salário-maternidade no cálculo da contribuição previdenciária.
Fonte : Gazeta do Povo –
Curvelo (MG) 21/02/2021 – 17:07h
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Lamentável o baixo nível do ensino brasileiro. Graças ao calamitosos ensino que os governos esquerdistas (principalmente) tem nos imposto, nos últimos 30 (a partir da tragédia “Paulo Freire”), está se tornando cada vez mais comum esse DUPLO VEXAME.
Essa vergonha nem precisaria acontecer se, DE UM LADO, Marco Auréliio Mello tivesse uma ligação mais próxima com a POLIDEZ CULTURAL (desejável para um Ministro do STF) do que a que tinha com seu primo, o Presidente Collor de Mello, único motivo que o fez Ministro do STF.
DE OUTRO LADO, se a advogada “Doutora, Professora” (como acentuou Marco Aurélio, para agravar o pretenso “desrespeito” que a ignorância dele enxergou no pronome “vocês” usado por ela para se referir aos Ministros) tivesse uma formação acadêmica de melhor qualidade, poderia, em sua própria defesa, ENSINAR AO ARROGANTE E BOÇAL Marco Aurélio, que o pronome “VOCÊS” usado pela advogado, de modo algum é desrespeitoso. Ao contrário, a rigor, está além do mérito de cada um daqueles rábulas. Posto que, NA LÍNGUA PORTUGUESA CASTA, “você’ é uma contratura do antigo e mui digno e subserviente tratamento: “VOSSA MERCÊ” que, com o passar do tempo, foi sendo reduzido pelo uso à expressão usada pela advogada, doutora e professora VOCÊS, que nada mais é do que a junção da primeira sílaba da palavra VOssa + a últimas sílaba da palavra merCÊS, daí: VO + CÊS. Concluíndo, o ministro “bravinho” e indignado não tem a excelência que pretende impor aos outros – pelo menos, não aquela, básica, que poderia ter privado a Sra, advogada da grosseria ignorante e agressiva usada para esconder sua própria prepotência e estupidez.